Ele
a puxou pela cintura. Ela sentiu o sangue quente dele correr rente a pele dela.
O coração dos dois batia no mesmo ritmo frenético.
-
Você é mesmo um cafajeste. Cafajeste!
Sussurrou
ela, quase balbuciando. Ele sorriu suavemente terminando por morder os lábios
dela. Mas ela recusou-lhe o beijo insistindo em falar.
-
A pior espécie de cafajeste que existe... O cara legal, família, romântico,
mas, que sabe seduzir e conhece todas as artimanhas da conquista...
Respirou
fundo para recuperar o folego.
-
Você sabe como deixar qualquer mulher louca.
Ela alterou a voz, e com firmeza ressaltou.
- QUALQUER UMA.
Foi
tomada por um sentimento de raiva e ciúmes. Ele, guiado pelo cheiro dela,
beijava incessantemente o pescoço dela, enquanto suas mãos deslizavam
acompanhando as curvas do corpo dela. Mesmo salivando só de pensar no gosto
dele, ela resistia:
-
O problema é que você sabe disso. Você diz que é por amor, mas domina a arte da
sacanagem.
-
Quanto maior a loucura maior a lembrança. Disse ele.
Ela
travava uma batalha consigo mesmo. Queria resistir a seus desejos, queria
resistir aos desejos dele. Queria... Enquanto isso ele dominava a situação. Ele
sabia ir da safadeza ao romance num único beijo. As pernas dela se entrelaçaram
com as dele. FEVER. Ela sentiu o que jamais havia sentido antes, por mais
absurdo que parecesse ela decidiu não resistir mais. E entrou de vez naquela
dança, ela seguia os passos traçados pelo prazer dos dois. Ah, ele era um
condutor estupendo. E Nesse baile eles bailaram a noite inteira.
[continua]
Escrito em uma das madrugadas de Novembro de 2012.
2 comentários:
Você realmente tem o dom da escrita, sabe escrever desde poemas "melosos" a textos quentes! Continue escrevendo você tem futuro. Passarei por aqui mais vezes.
Beijinhos!
Obrigada Mariana. Sinta-se à vontade, volte sempre! :*
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